Nome comum | Tubarão-martelo-liso
Nome científico | Sphyrna zygaena
Estatuto de conservação a nível global | Vulnerável (VU)
DESCRIÇÃO
O tubarão-martelo-liso é um peixe de cor acinzentada na parte superior e com a cabeça achatada em forma de martelo, pertencente à subclasse dos elasmobrânquios, ou seja, peixes cartilagíneos. Esta espécie de tubarão-martelo é uma das maiores que se conhecem, podendo atingir um comprimento de até 5 metros e pesar até 400 quilos. São geralmente animais solitários, mas é possível encontrá-los em pequenos grupos, caso haja alimento por perto.
HABITAT
Habita em zonas costeiras ou pelágicas, de mares ou oceanos subtropicais ou temperados.
DISTRIBUIÇÃO
Esta espécie distribui-se globalmente por todos os principais mares e oceanos temperados e tropicais, incluindo o mar Mediterrâneo. Os juvenis podem ser encontrados em grandes agregações de indivíduos. Em Portugal, pode observar-se todos os anos na costa de Portugal continental, no arquipélago dos Açores e mais comummente no Arquipélago da Madeira, pois preferem águas mais quentes.
REPRODUÇÃO
O tubarão-martelo-liso é vivíparo placentário. Estima-se que a gestação dure cerca de 10 a 11 meses, ao fim da qual podem nascer entre 30 a 40 crias com cerca de 50 cm de comprimento.
LONGEVIDADE
A esperança de vida desta espécie é de aproximadamente 20 anos.
DIETA
A dieta do tubarão-martelo-liso inclui principalmente peixes ósseos, raias, outros tubarões ou cefalópodes (como o polvo).
AMEAÇAS
A principal ameaça a esta espécie é a pesca acessória/acidental, resultante da sobrepesca a nível global, incluindo por exemplo a pesca com palangre de superfície dirigida ao Atum ou Espadarte. Podem também ser alvo de pesca direccionada com objetivo de usar as suas barbatanas e outras partes do corpo para fins alimentares ou como troféus. Para além disto, a degradação de habitat, causada pelo desenvolvimento humano, poluição, e diminuição da abundância de presas em ambientes costeiros habitados pelos tubarões, pode ter impactos negativos na sua saúde, distribuição e abundância.
É importante tentar mitigar a interação das pescas com os tubarões, utilizando outros métodos de pesca em áreas críticas ou mesmo colocando algumas restrições de pesca nestas áreas. É também de grande importância consciencializar as pessoas para a importância desta e outras espécies de tubarões, desmistificando a sua perigosidade para os humanos (os ataques de tubarões são bastante raros) e mediatismo negativo que têm vido a sofrer.
CURIOSIDADES
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