Nome comum | Toirão
Nome científico | Mustela putorius
Estatuto de conservação a nível global | Pouco Preocupante (LC)
Estatuto de conservação em Portugal | Em Perigo (EN)
DESCRIÇÃO
Mamífero maioritariamente notívago, pertencente à família dos mustelídeos (que inclui também os texugos, doninhas ou lontras). Tem uma pelagem castanho-escura, mais clara nos flancos. Tem uma “máscara” castanho-escura nos olhos e uma mancha branca no focinho, entre os olhos e nas orelhas. O pelo torna-se mais escuro nos meses de verão.
DISTRIBUIÇÃO
Encontra-se maioritariamente na Europa ocidental, desde a Península Ibérica até à Escandinávia. Em Portugal, distribui-se por todo o território, de forma descontínua.
HABITAT
É uma espécie generalista, ou seja, não tem necessidades específicas e adapta-se facilmente às condições do meio. Pode, por isso, ocupar diferentes habitats, mas aparenta estar mais associada a habitats ripícolas e manchas de matos, podendo variar consoante a época do ano e a disponibilidade de alimento. Para se refugiar, escava abrigos, ocupa fendas ou utiliza tocas de outros animais como coelhos ou texugos.
REPRODUÇÃO
O toirão atinge a maturidade sexual ao fim do primeiro ano de vida. Os machos podem acasalar com várias fêmeas na época do cio, que ocorre entre março e maio. As fêmeas dão então à luz ninhadas de 3-7 crias, cuja gestação dura cerca de 6 semanas e que se tornam independentes ao fim de 3 meses. Se essa ninhada não sobreviver, a fêmea pode dar à luz novamente no mesmo ano.
LONGEVIDADE
Esta espécie pode viver até aos 4-5 anos.
DIETA
É um predador carnívoro e generalista, alimentando-se principalmente de animais como coelhos e lebres, roedores ou anfíbios. Pode também consumir aves, répteis e insetos. Alimenta-se de espécies diferentes consoante a sua disponibilidade no local onde se encontra.
AMEAÇAS
O baixo número de registos desta espécie sugere uma população reduzida, que tem vindo a sofrer um declínio acentuado. Diversos fatores contribuem para esta diminuição como a mortalidade por atropelamento. A degradação do habitat, nomeadamente de zonas ripícolas, a intensificação da agricultura e a diminuição das populações de presas (como o coelho-bravo) também são fatores de ameaça para esta espécie.
CURIOSIDADES
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