O meu nome é Ana Luísa Barros e sou de Lisboa. Sou bióloga e faço voluntariado com a LPN desde 2015. Acho que a primeira vez que ouvi falar da LPN foi durante uma aula de licenciatura e decidi inscrever-me. Admito que, quando o fiz, pensei que ia ajudar no trabalho de campo e participar diretamente na conservação do lince-ibérico. No entanto, no momento não era isso que a LPN precisava e por isso comecei a ajudar pontualmente em atividades de Educação Ambiental. Participar em peddy papers, ações de reflorestação e limpeza, marcar presença em feiras e festivais. A verdade é que este trabalho é igualmente importante para os esforços de conservação, e revelou em mim um gosto por esta área.
Assim, aos poucos, os pedidos tornaram-se cada vez mais frequentes, e sempre que eu tinha disponibilidade a LPN sabia que podia contar comigo. Ser voluntário deve ser um papel de responsabilidade, em que cada um ajuda no que pode. Mas para mim é igualmente importante sentir que faço parte da associação e que o meu contributo faz a diferença, que não é apenas um ato isolado. Para que a ponte entre a associação e os voluntários se mantenha tornei-me coordenadora dos voluntários e espero que mais se juntem com vontade de ajudar. Agora sou voluntária, sócia e amiga da LPN.
Vivo em Lisboa, nasci em Tomar e percorro o país a pé e de bicicleta. Sempre tive uma ligação especial pela Natureza e por tudo a que a envolve. A dada altura achei que plantar árvores não era o suficiente e que poderia fazer algo mais para a ajudar na sua protecção e preservação. Foi então que decidi procurar uma associação da qual já não fosse sócio ou não tivesse já feito voluntariado no terreno. Assim contactei a LPN disponibilizando-me para contribuir na área do design gráfico, oferecendo os meus serviços profissionais, algo que poderia fazer sem sair de casa. Não tardaram em contactar-me e pelo que me recordo, o primeiro trabalho foi para os 65 anos da associação. Para além da preservação da Natureza, faço-o por aperceber que estas associações funcionam com recurso muito limitados. Sem dúvida que o retorno que se tem é muito superior ao tempo gasto a ajudar.
Sigam as minhas aventuras: https://www.instagram.com/bonsselvagens/
Residente na Parede, natural de Vila-Frade, Chaves.
Descobri a LPN quando decorria a campanha “ Salvemos o Lince da serra da Malcata “. Como muitos portugueses, ansiava pela recuperação deste animal autóctone em via de extinção.
Por volta do ano 2000, como forma de participar numa causa ambiental, decidi fazer uma doação ao projeto “Recuperação e Transformação do Edifício Sede da LPN em Centro de Formação Ambiental” .
Apoiar causas quer a nível social ou cultural que beneficiem o nosso país é para mim muito importante. Como docente refleti sempre sobre a importância do conhecimento no desenvolvimento social e pessoal dos jovens, nomeadamente na área ambiental. Sem um desenvolvimento sustentável não poderemos viver felizes e saudáveis.
Foi no edifício sede que a LPN me proporcionou o curso de voluntariado, que me esclareceu sobre todo o trabalho feito pela associação e como podíamos ajudar. A partir daí, aprendi fazendo, isto é: trabalhando no jardim da sede, com os técnicos e o professor Eugénio Sequeira, recolhi informações sobre plantas que me deram muito prazer e que tentei reproduzir. Nas atividades de voluntariado contribuímos para a divulgação dos temas de defesa do ambiente e alargamos progressivamente os nossos conhecimentos.
Os grupos que se formam, em conjunto com os técnicos que nos recebem, criam uma dinâmica positiva. Com acesso privilegiado às oficinas, aprendi ilustração, botânica para iniciantes e a reutilizar. Também traduzi textos que me pediram para língua inglesa.
Lembro-me da comemoração do centenário da Liga, no Portinho da Arrábida, realizada num pequeno museu situado no início da praia, no alto de uma ravina, que foi uma experiência única.
Sinto orgulho em ter contribuído para a reconstrução deste edifício tão importante para o prosseguimento da pesquisa e desenvolvimento sustentável no nosso país. O voluntariado é realmente um fator importante na divulgação de uma associação, acreditem!
O meu nome é Sérgio Barbosa e vivo na Amadora.
Uma das memórias mais antigas que tenho, remonta aos meus três ou quatro anos, estávamos a arranjar o poço da casa e o meu pai teve de descê-lo. Perguntou-me se queria descer com ele, provavelmente na cabeça dele acreditava que eu diria que não, mas corri para calçar as galochas! Obviamente que o meu pai não me levou…e a minha primeira experiência espeleológica ficou adiada por mais algum tempo.
Poucos anos depois, na companhia dos meus primos, explorávamos as minas nas redondezas do Gerês, usando pinhas a arder para nos iluminar.
Entrei para a LPN através da formação de espeleologia que tirei no CEAE-LPN, tenho participado em várias atividades de voluntariado Ambiental, onde destaco a luta contra novas conceções de pedreiras em Parques Naturais, Plano Nacional de barragens, colaboração voluntária em campo, em trabalhos como anilhagem de gralhas de bico vermelho e monitorização dos Abrigos de Importância Nacional de quirópteros para o ICNF, entre outros.
Nesta altura em que muitas acusações são feitas aos morcegos, considero de extrema importância destacar o impacto positivo que estes animais têm no ambiente, como por exemplo por serem fortes aliados no controlo de pragas agrícolas.
Ao fim de mais de dez anos de voluntariado na LPN, sinto que recebi muito mais que aquilo que dei.
Rui Matos (à esquerda na foto) na cozinha do Centro de Educação Ambiental do Vale Gonçalinho.
Ao voluntário e amigo Rui,
Dedicado às várias causas que defendia, o Rui estava sempre na linha da frente, demonstrando o seu grande espírito solidário, de entreajuda. As mãos e o coração do Rui tinham um toque especial para a culinária... Tão especial quanto ele. Orquestrando outros voluntários na nossa cozinha do Centro de Educação Ambiental do Vale Gonçalinho, o Rui confecionou deliciosas iguarias alentejanas para celebrar alguns dos momentos mais especiais da LPN, os de convívio com os seus associados e colaboradores.
Pelo teu empenho e amizade, o nosso obrigado Rui e até um dia.
Residente no Seixal.
No meu primeiro ano da licenciatura em Biologia assisti a uma palestra sobre o projeto Life Lince – Abutre, onde se falou nas oportunidades de voluntariado no projeto. Em Agosto de 2012 acompanhei a Rita Martins à Serra do Caldeirão para fazer contagens de coelho-bravo. Foram dias intensos, de muito trabalho mas também muita aprendizagem.
No ano seguinte colaborei novamente com o projeto no reabastecimento de comedouros e bebedouros na Herdade da Contenda e na contagem de aves Necrófagas, atividade que acabou por me introduzir ao mundo das aves de rapina.
Anos mais tarde, em 2015, enquanto desenvolvia a minha tese de mestrado no projeto Life Imperial, voluntariei com a equipa, em Castro Verde, principalmente na monitorização de linhas elétricas. Mais tarde fui contratada como técnica de Biologia para o Projeto Avifauna, o qual executei durante 2 anos.
Na LPN tive a oportunidade de, não só aprender sobre a ecologia de diversas espécies como também criar uma opinião fundamentada sobre a conservação das espécies. As equipas com que trabalhei sempre me integraram da melhor forma, tendo-se disponibilizado para me ajudarem sempre que possível. Com eles tive a oportunidade de aprender imenso e acima de tudo conhecer locais incríveis.
Natural de Aljustrel.
A partir do ano de 2014, depois de ter realizado um estágio curricular de Qualidade Ambiental de 3 meses no Centro de Educação Ambiental do Vale Gonçalinho, comecei a fazer ações de voluntariado para a LPN, como por exemplo, censos de Milhafre-Real, Cegonha-Branca, Grous, Abetarda, monitorização de linhas elétricas, remoção de espécies exóticas, etc.
O que me motivou a fazer estas ações de voluntariado, foi em primeiro lugar, o gosto enorme que tenho pela natureza e pela região do Alentejo e o desejo de preservar as espécies que nele habitam e que muitas estavam presentes nas campanhas de voluntariado. Em segundo lugar, o que me levou a fazer ações de voluntariado mais concretamente no LIFE Saramugo, foi poder trabalhar com técnicos extraordinários, que dia após dia me iam ensinando coisas novas permitindo aumentar o meu conhecimento. Deixo um forte agradecimento aos técnicos Hugo Lousa, Natasha Silva e Sónia Fragoso por isso.
Atualmente sou técnico da LPN, desempenhando funções no Projeto Avifauna VIII, e se hoje estou nesta posição devo-o muito às campanhas de voluntariado que fui realizando ao longos dos anos, que permitiram que estivesse sempre perto da instituição. A mensagem que deixo para todos os voluntários é que continuem a realizar ações de voluntariado, pois ao fazê-lo estão a ajudar na conservação da Natureza e de muitas espécies que se encontram em perigo, mas também estão a aumentar os seus conhecimentos profissionais e pessoais.
Natural do Rio de Janeiro/ Residente em Lisboa
Em 2018, havia acabado de chegar em Portugal e estava à procura de um lugar para entrar mais em contato, contribuir e conhecer a natureza local, então, através da internet encontrei o programa de voluntariado ambiental da LPN. E desde que cheguei, a equipa da LPN sempre me recebeu de braços abertos. Como educadora ambiental e voluntaria ambiental poderia ajudar em muitos programas de educação ambiental. E assim foi, comecei fazendo limpezas de praias, mas também participei de um evento de dia das crianças. A LPN tem muitas atividades ao longo ano, muito diversificadas, para todas idades, profissões e gostos. Vale muito a pena, ao ajudar a natureza também estamos ajudando ao próximo. É gratificante e revigorante.
Nascido em Lisboa, começou a colaborar com a LPN em 2004. O primeiro contacto que teve no voluntariado ambiental foi quando frequentava o mestrado em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores começou a ouvir falar em impactes ambientais da produção de energia e participou num projeto sobre o impacto das linhas aéreas de transporte de eletricidade na avifauna que uma ONGA estava a promover. Nessa altura ouviu falar na LPN e pesquisou os seus projetos, tendo colaborado desde então em diversos projetos em diversas fases e intensidades. Passou esta dedicação a filha, que fez o seu primeiro voluntariado no jardim da LPN quando tinha 13 meses e fez uma cercadura de pedras à volta das árvores, transportando pedra a pedra. Ambos colaboram em atividades de divulgação, informação, educação e cooperação. Colaborar com a LPN é uma alegria, mesmo quando o trabalho é árduo e o clima agreste. Os projetos da LPN e a sua postura com as populações são de uma intensidade e impacto positivo, muito dignificando o nosso país.
Natural de Lisboa, residente em Almada.
Aderi à LPN em 1985, por uma combinação de fatores: interesse pela Natureza, estudante de Engenharia do Ambiente, influência de uma familiar já associada.
Colaborei na organização, na LPN, do Centro de Estudos e Actividades Especiais (CEAE). Tenho participado em múltiplas atividades de exploração, formação e estudo espeleológico, com enfoque na conservação das grutas e das regiões cársicas. Represento a LPN na Federação Portuguesa de Espeleologia (FPE): presidente da Mesa da AG desde 1989, monitor federativo desde 1991, coordenador científico em 2007-2014.
Tenho realizado outras atividades voluntárias na LPN: limpeza do jardim, preparação de pareceres sobre projetos, corpos gerentes (Mesa da AG, Conselho Fiscal), representante da LPN em diversas ocasiões. Tenho representado as ONG de Ambiente em várias funções, p.e. no Conselho Nacional para o Ambiente e o Desenvolvimento Sustentável.
A motivação para o voluntariado ambiental é simples: se queremos ter Natureza, tanto pelo prazer de a usufruir como por motivos éticos ou económicos, temos de ser nós a protegê-la. Vivemos num mundo insustentável, onde a educação para o ambiente, o progresso das políticas e a defesa do ambiente no dia-a-dia dependem muito da intervenção da sociedade civil, ou seja, todos e cada um de nós.
Se deseja receber informação atualizada sobre a LPN, por favor insira o seu email:
© 2018 Liga para a Protecção da Natureza.
Powered by bluesoft.pt