Perante o complexo panorama mediático atual, a forma como as questões ambientais são enquadradas - quer sejam boas ou más notícias - tem um impacto profundo na forma como o público as recebe e percebe, se envolve e se sente motivado para abordar estes tópicos.
As crises e desafios ambientais são uma questão determinante do nosso tempo e o tom utilizado na sua comunicação tem a capacidade de influenciar a reação do público e a escala que cada mensagem alcança. O que é mais eficaz afinal? Mensagens de esperança e de sucesso nos esforços de conservação (conservation optimism) ou notícias acerca da gravidade das crises ambientais que atravessamos e da impotência para as resolvermos (doom and gloom)? É assim de extrema relevância perceber estes efeitos e encontrar o equilíbrio entre o poder das narrativas positivas para elevar o espírito do público, inspirar ações e fomentar a esperança, bem como o efeito das peças mais calamitosas para reforçar o teor de urgência e a velocidade da mudança. Esta sensibilidade recaí, frequentemente, sobre os jornalistas e os meios de comunicação social, que detêm a responsabilidade de dar forma a histórias reais e de conceber como são contadas e trazida para a sociedade.
Para responder a esta e outras questões, esta mesa-redonda irá reunir um painel multidisciplinar com diferentes experiências e visões. Moderada pela consultora independente de comunicação e ambiente, Carla Castelo, o painel contará com as intervenções de Alexandre Vaz, jornalista e editor da revista National Geographic Portugal; Teresa Serafim, jornalista do PÚBLICO; e José Pereira, Presidente da associação Palombar – Conservação da Natureza e do Património Rural.
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